ATENÇÂO: ESTA PÁGINA CONTÉM SPOILERS DA AVENTURA OFICIAL DA PAIZO "QUEST FOR THE FROZEN FLAME".
Índice:
00 - Descrição do grupo
10 - Sessão 10: “Uma Luta para Seguir Adiante” - (21/02/2023) (INÍCIO DO LIVRO 2 )
11 -
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Descrição breve do grupo:
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Yongul (Minotauro [Kashrishi] Animista) é um meio-fera exilado que procura se adaptar na nova tribo e com seus estranhos poderes espirituais;
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Kôva (Elfo Bardo) é um menestrel com treinamento em história tribal e canções xamânicas, que busca auxiliar seu clã natal dos Presas Quebradas e retomar o relacionamento com seu filho afastado;
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Talazia (Meio-orc Patrulheira) é uma caçadora-nata que procura desafiar-se nessa região inóspita, acompanhada de seu feroz companheiro animal Raigon, o espinossauro;
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Clive (Humano Clérigo) é um humano nascido e criado no clã dos Presas, devoto fiel da Irmã Cintilante e que está em um rito de passagem para a idade adulta.
Sessão Inicial: “A Primeira Caçada”
- Wipa, irmã de Clive, é a caçadora-chefe atual que nos treinará como batedores. Ela está nos levando em uma caçada em preparação para a Lua Verde, evento que marca o fim do inverno e que começará em 3 dias. A partir desse dia os Presas Quebradas migrarão em outra direção no território. Nosso objetivo é caçar uma refeição digna para a celebração. Pakano, um destemido e incauto membro do clã, nos acompanha.
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Wipa gestante se despedindo do falecido companheiro
- Conseguimos rastrear e abater um grande alce. Pakano não consegue nos ajudar, sendo arremessado longe pela caça, mas Wipa fica feliz com nosso resultado e nos ensina a desossar nossa presa habilmente. Yongul e Talazia aprendem o talento [All of the Animal].
- Pakano e Clive discutem sobre a devida importância das tradições do clã sobre a caça, que Pakano ignorou. Kowa intervém e fala sobre os ancestrais de Pakano, que pertence a uma grande linhagem de líderes da tribo.
- De volta no acampamento principal dos Presas, em nossa tenda o ancião Eiwa e o elfo Letswa se aproximam de nós e falam sobre a cerimônia da Lua Verde. Para contribuir para o sucesso da cerimônia, devemos realizar na ordem que desejarmos: 1) Defender e deixar segura a área da cerimônia em Rockloom; 2) Trazer água do rio Gornock em alguns vasos cerimoniais; 3) Capturar pelo menos 2 antas para fazer parte do rebanho. Cada tarefa vai levará 1 dia para ser completada.
- Primeiro partimos para recolher à água do Rio Gornock: Conseguimos coletar água com sucesso. Pakano encontra uma lança mágica com uma marcação estranha, e retornamos ao acampamento. Talazia percebe uma fumaça no céu e cinzas descendo pelo leito do rio, indicando um possível incêndio.
- Decidimos retornar ao rio para averiguar. Ouvimos a súplica do “espírito do rio” que se manifesta e diz que o rio estava poluído e que deveríamos purifica-lo. Yongul conversa com o “espírito” que pede que o coletemos uma flor especial em uma ilhota próxima, além de “sacrificar” um sapo em homenagem ao rio. Fizemos o pequeno ritual, mas era um engodo de dois pequenos monstros mímicos de voz que nos atacam.
- Ao derrotar um dos monstros, o outro suplica por sua vida dizendo haver um tesouro na ilhota. Ao investigar, Kôwa vê um corpo com cicatrizes de queimadura dentro de um tronco, o que surpreende a todos.
A Preparação para a Cerimônia
- Examinamos o corpo morto de uma mulher dentro do tronco. Ela possuía cicatrizes ritualísticas, como se tivesse sido marcada por chamas, indicando que ela faz parte de uma das tribos de caçadores. Decidimos levar o corpo para o acampamento para ver se alguém a reconhece, o outro assentamento (de onde vinha a fumaça ao longe) estava a muitos dias de distância para alcançarmos agora.
- Retornamos, mas nem Wipa reconhece o corpo que trouxemos. Ela prossegue com nosso treinamento e nos ensina sobre instalação e o funcionamento de armadilhas. Recebemos algumas armadilhas prontas [Caltrops, Battering Snare].
- Descansamos, e no dia seguinte iniciamos a próxima tarefa, a captura de 2 antas para o rebanho do clã. Wipa chama a criança inquieta Imek para nos ajudar na busca, ele sabe o lugar onde vivem algumas. A criança é muito energética e nos conta muitas histórias sobre caças anteriores: Yongul, Clive e Talazia aprendem o talento Domar um Animal [Tame Animal] depois de ouvirem muitos contos do garoto. Após nos guiar até uma clareira, Imek volta para o acampamento.
- Talazia se aproxima de onde duas antas estavam e percebem que elas estavam muito ariscas, parecendo estar feridas por armadilhas. Clive se aproxima delas, cura seus ferimentos e tem sucesso em acalmar as antas, retirando os espinhos de suas patas. As antas calmamente o seguem de volta ao acampamento.
- Mesmo tentando cobrir nossos rastros, outros dois caçadores que pretendiam capturar nossas antas nos atacam no caminho de volta, sem nenhum diálogo. Eles avançaram agressivamente e nos defendemos. Yongul derruba um dos inimigos com uma torrente de água, mas o outro consegue escapar de nós. As marcas corporais e equipamentos do inimigo abatido parecem ser bem parecidos com aqueles da mulher morta que encontramos rio acima. Kôva entoa uma canção fúnebre para o caçador morto, piedade que confunde o instinto de sobrevivência de Talazia. Retornamos ao acampamento e finalizamos a entrega das duas antas com sucesso, que agora fazem parte dos nossos Seguidores (mecânica a ser trabalhada mais tarde).
- No dia seguinte, um amigo de Clive, chamado Shultei, nos avisa que alguns porcos-espinhos estavam atacando o rebanho onde deixamos as antas. Clive demonstra seu talento com animais de criação novamente, e tem sucesso em guiar os porcos-espinhos para outro local. Logo após isso, prosseguimos por algumas horas para chegar ao local da cerimônia do dia seguinte, nossa última tarefa.
- Ao chegar no campo de Rockloom ainda pela manhã, vimos uma estrutura de pedras, que saíam da terra como se fossem os dentes de uma fera. Existiam ali pedras principais que representavam cada casa dos Presas Quebradas (Falcão, Alce, Touro e Lontra). A Pedra que representa a casa do Falcão estava quebrada, e deveria estar inteira para o ritual. Pegadas fundas de humanoide saíram da pedra partida em direção ao norte, dando a entender que as pedras foram deliberadamente removidas ou destruídas. As pegadas iam em direção a uma elevação, e ao seguirmos, somos atacados por uma revoada de corvos agressivos.
- Os corvos nos causam dano, mas conseguimos os fazer dispersarem. Raigon então segue seu faro no caminho feito pelas pegadas e encontra um homem estranho, que chorava desoladamente... porquê?
O Ritual da Lua Verde
- A criatura chorosa que encontramos oculta em Rockloom é um ser feérico, que disse ter retirado a pedra partida do Corvo “pela sua amada”. Kôva e Clive negociam com a criaturinha, chamada Felpudo Shengen, que disse ver sua “amada” só uma vez, “voando pelo céu”. Felpudo decide nos ajudar e devolver a pedra roubada para o seu lugar. Consertamos a estátua do Corvo, e tudo parece estar pronto para o ritual. Clive convence Felpudo a se juntar aos Presas Quebradas, e retornamos com a animada fada ao acampamento.
- Wipa aceita Felpudo como novo membro da tribo com alegria, e Kôva o inicia nas tradições. O Senhor Mamute Eiwa nos chama até sua tenda ao amanhecer do dia derradeiro. Ele nos conta sobre a nova rota migratória da tribo e sobre a tribo inimiga dos Mamutes Flamejantes. Também nos fala sobre seu objetivo de encontrar a “Rocha Primordial”, um artefato poderoso dado pela deusa “Irmã Cintilante”, que está há anos perdida, possivelmente roubada de seu esconderijo. Eiwa nos encarrega de algumas últimas tarefas preparatórias para a Lua Verde.
- Ajudamos a organizar a logística da tribo para a viagem à Rockloom no dia seguinte. Seguimos para o local do evento no final da tarde, sendo liderados por Wipa e pela contação de histórias de Argakoa. Ao chegarmos na formação natural, já existia uma fogueira alta no meio das estátuas dos animais representantes da tribo, refletindo sua luz nas pedras. Um dos anões líderes homenageia o fogo dado pela Irmã Cintilante. Eiwa diz que a Lua Verde nessa noite marca o final do inverno e início de uma nova fase para os Presas. Somos também alocados por afinidade com a Casa da Lontra [Otter House], junto com Felpudo e Pakano. Eiwa anuncia que irá se retirar como líder da casa do Falcão, depois da intervenção de Pakano, mas que ainda não decidiu por seu sucessor. A cerimônia prossegue com muitos discursos, comida e festejos.
- A cerimônia da Lua Verde é então interrompida por gritos ameaçadores: membros de quem acreditamos ser dos Mamutes Flamejantes cercam a tribo por todos os lados, e avançam contra nós com tochas e facas. Conseguimos eliminar o primeiro grupo de inimigos, mas logo após, uma segunda onda de oponentes nos ataca desabalados. Agora mais acostumados com o estilo de combate de todos, conquistamos uma rápida vitória em equipe.
- No meio do combate, Wipa finalmente dá a luz com o apoio de Nakta. Conseguimos assegurar que não haviam mais inimigos em nossa área imediata. Eiwa fica completamente abatido pelo ataque, e Letswa ordena o retorno ao acampamento, para partirmos para o leste o mais rápido possível. Clive usa uma magia curativa de emergência em todos os feridos, e Kôwa declama uma oratória que aumenta os espíritos de todos. Devemos pensar agora no futuro da tribo e novo caminho a ser tomado como membros dos Presas Quebradas.
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Tribo em Fuga
- Após derrotarmos os invasores Mamutes Flamejantes, Letswa orienta a tribo a partir em viagem no mesmo dia, antes que mais agressores apareçam. Planejamos nosso caminho pelas planícies por entre as colinas até o Lago do Sol, mas mesmo assim estávamos sendo perseguidos. Buscamos ser rápidos no desmonte dos acampamentos para ganhar mais distância dos inimigos.
- No final do segundo dia de viagem, Argakoa nos chama para a tenda de Eiwa, que estava ainda em choque e bastante enfraquecido depois do ataque. Mesmo assim, ele termina de nos contar sobre o antigo esconderijo da Chama Congelada, a Caverna do Gato Vermelho. Essa caverna era protegida por uma criatura antiga chamada Siarstic, e seu espírito ainda defende o local. Eiwa acaba por falecer, e com os outros membros da tribo preparamos tudo para sua cremação.
- Ao atravessar as planícies, um faminto Raigon avista um grupo de criaturas caninas que caçavam um grande herbívoro. Decidimos roubar sua presa para treiná-lo, seu grito poderoso pode ser um alarme útil. Eliminamos os pequenos caçadores para que Raigon os devorasse e adestramos o dinossauro com sucesso.
- Chegamos na metade do caminho até nosso destino, às margens do Lago do Sol. Logo após chegarmos, ouvimos uma voz gritando na água por ajuda. Descobrimos ser a armadilha hipnótica de um monstro aquático, que nos ataca. A água do lago nos forçou a lutar em uma situação difícil, mas conseguimos derrotar o monstro. Sua toca rente às margens escondia alguns tesouros. Descansamos antes de seguir viagem.
Planícies do Perigo
- Nos preparamos para partir do Lago do Sol e seguir viagem pelos meandros do rio. Em seu curso, algo orgânico e mal-cheiroso flutuava. Mais adiante ao seguirmos próximos das margens, ouvimos algumas vozes estranhas atrás de alguns arbustos. Eram alguns membros desagarrados dos Mamutes Flamejantes, poluindo as águas com a carne de alguma criatura putrefata, presa em uma grande gaiola. Os quatro deles nos atacam de imediato: Raigon dá um rápido bote e devora o primeiro e Yongul lança sua magia elemental contra os demais. Vencemos os tribais em um bom ataque coordenado e abatemos a criatura pestilenta, terminando com seu objetivo de contaminar a nossa água potável.
- Seguindo o rio, um grupo de homens vestidos de azul nos chama a atenção, todos a bordo de uma balsa. Eles pareciam ser comerciantes, o que confunde Talazia quando eles revelam-se predadores escravagistas. Nos defendemos dos algozes usando a encosta do rio como vantagem, e os derrotamos rapidamente com o apoio da melodia mágica de Kôva.
- Na balsa dos inimigos mortos libertamos uma hafling exploradora, chamada Harbina, que se debatia em sua prisão. Ela disse ter vindo do leste e de ter sido capturada faz algum tempo. Ao examinar os corpos, Talazia descobre que os captores de Harbina são da coalizão criminosa Dulasi, que frequentemente ataca a região dos Lordes Mamutes. Harbina fica alivada ao se juntar aos seguidores da tribo.
- Após descansarmos e continuarmos na trilha por entre as colinas, acabamos encontrando uma estátua de um mamute, que na realidade era um ser vivo petrificado. Reconhecemos essa região, povoada por cocatrizes, e lembramos do rumor de que uma caçadora em específico os treina e usa para a captura de megafaunas. Ignoramos esse fato no momento.
- No caminho para a Caverna do Gato Selvagem, passamos por um antigo campo de batalha, com restos visíveis de recente combate. Apoiado em uma pedra ornamental no centro do lugar estava um “espantalho” de madeira e metal, envolto por estandartes e equipado com um escudo. Kova detectou grande poder mágico no local. Yongul invoca seu esqueleto que, ao examinar o espantalho, revela que o mesmo é um objeto animado que avança contra nós, em conjunto com várias lâminas flutuantes.
- Vencemos a batalha contra a estátua animada e recuperamos seu escudo de ferro frio. Ao verificarmos a pedra ornamental Apaku no centro do terreno, vimos que ela mantinha algumas inscrições místicas e emitia uma distorção mágica. Ela parecia ter sido usada em um ritual de conjuração, o que pode ter animado a estátua viva: podemos aqui aprender o ritual de Animar Objetos [Animate Objects]. Garantimos a segurança do lugar antes de nos juntarmos com a tribo novamente.
Uma Emboscada nas Colinas
- Depois de lidar com a marionete animada, os Presas decidem passar o restante do dia no agora calmo campo de batalha. Talazia aprende o ritual de Animar Objeto [Animate Object] ao traçar similaridades entre sua magia rúnica e as inscrições na pedra que acordaram a estátua. Descansamos e seguimos em nosso caminho na direção da Caverna do Gato Selvagem, conforme orientado pelo falecido líder Eiwa.
- Depois de lidar com a marionete animada, os Presas decidem passar o restante do dia no agora calmo campo de batalha. Talazia aprende o ritual de Animar Objeto [Animate Object] ao traçar similaridades entre sua magia rúnica e as inscrições na pedra que acordaram a estátua. Descansamos e seguimos em nosso caminho na direção da Caverna do Gato Selvagem, conforme orientado pelo falecido líder Eiwa.
- Ao final da trilha mais evidente, encontramos um acampamento camuflado, com a percepção apurada de Yongul. Talazia esgueira-se e descobre alguns anões trabalhando em alguma tarefa. Ao discutirmos sobre as informações, Clive e Kova decidem abordá-los pacificamente primeiro. Uma mulher extravagante os interpela e, acompanhada de seu grupo de anões, pede para “comprar” um de nossos mamutes. Kova nega, e direciona a mulher para falar com outra tribo, desconfiando de seus motivos. De forma sarcástica, ela então diz que irá tomar nossos “animais” a força e nos ataca com seu grupo.
- Nossa inimiga chamada Ardissa era uma caçadora e feiticeira que passa a disparar ataques mágicos contra nós. Nós vencemos o combate de forma rápida, mas Kova decide poupar sua vida. Ele manda a mulher ardilosa fugir em direção aos Mamutes Flamejantes, e ela grita ao longe que se vingaria. Clive encontra uma ave cocatriz prisioneira do grupo de Ardissa, e ele doma a criatura facilmente. A cocatriz se acalma e se junta aos nossos seguidores, embora ela vá precisar de cuidados específicos. Ardissa era a caçadora usuária de cocatrizes que ouvimos falar anteriormente, e felizmente removemos sua possível ameaça sobre nossa tribo que descansava.
- Após outro dia de viagem chegamos à entrada da Caverna do Gato Selvagem, e a tribo refaz seu acampamento em fronte. Traduzindo um documento que recolhemos de Ardissa, a pequena Harbina nos diz que o grupo da caçadora não conseguiu descansar lá dentro por ouvirem “barulhos estranhos”. Informamos Letswa de que iríamos investigar. Entramos por um portal que parecia ser a boca de um felino.
- O interior da gruta estava em puro breu e após conjurar alguma luz, Clive provoca algumas criaturas estranhas de olhos esbugalhados, que nos atacam agressivamente. Os seres reptilianos pareciam se abrigar em reentrâncias na caverna, mas depois de matarmos um par, eles inicialmente nos deixam em paz. No entanto, um dos répteis era inteligente, parecendo ser seu líder, que nos grita ameaças. Outro combate se inicia quando o repitiliano falante consegue aplicar uma mordida feroz em Kôva. Raigon e a criatura se engalfinham, enquanto outro “sapo” saltador avança sorrateiro. Os monstros eram muito ágeis e vencemos depois de uma certa dificuldade. Apesar disso, o interior da gruta parece abrigar perigos maiores do que este.
A Maldição da Fera Fantasma
- Depois de matarmos as ferozes criaturas na entrada da Caverna do Gato Vermelho, tomamos algum tempo para descansar e prosseguimos gruta adentro. Clive avista e consegue iniciar uma conversa com um ser aquático no lago interno: a náiade apenas nos fala sobre algumas marcas de garra estranhas nas paredes da caverna e sobre um dos répteis que a estava ameaçando. Descobrimos que as marcas são de um grande felino caçador, um smilodon, o que confere com a descrição de Siarstic dada por Eiwa.
- Ao explorar o interior, Talazia desarma algumas armadilhas até que o grupo alcança uma fissura interna. Ali somos atacados por um réptil inteligente, o qual a náiade nos alertara, que apunhala Clive pelas costas. Socorremos o clérigo e liquidamos com o réptil falador. Continuando pelo único caminho, encontramos algumas pinturas rupestres que representam um ritual de caça. Elas possuíam traçados mágicos, os quais Kôva interpreta aprendendo a magia [Pack Attack] ao traduzi-los.
- Uma longa passagem no fundo da gruta continha uma contínua representação rupestre, com várias criaturas em situação combate e caça. Ao final dela, existia algo que parecia a representação de uma chama fumegante. Ao nos aproximarmos de uma estalagmite, que estranhamente parecia com um altar, o espírito de um grande felino se manifesta: Identificamos como sendo Siarstic, que sem cerimônia ou palavras nos ataca. Para nosso espanto, algumas das pinturas rupestres nas paredes ganham vida e passam a desferir golpes rápidos contra nós. A ferocidade e a natureza incorpórea de Siarstic fizeram com que tivéssemos uma difícil batalha, mas saímos vencedores.
- Siarstic desperta de sua fúria depois de algum tempo no combate. A fera se acalma e nos diz que fazia cerca de um século que ninguém o havia enfrentado ou explorado o interior de seu covil. O último que o fez foi Methuac dos Mamutes Flamejantes, que a derrotou e roubou o “objeto sagrado” que lhe tinha sido confiado. Esse objeto sagrado é a lanterna da Chama Congelada, que a tribo havia depositado aqui por segurança, antes de sua cisão.
- Siarstic continua seu relato, agora sendo bastante cordial depois de reconhecer a coragem de nosso grupo. Logo após Methuac levar embora o artefato sagrado, a fera lança uma maldição sobre o ladrão, utilizando parte de sua alma e da força da própria Chama Congelada. Com isso seu poder foi momentaneamente selado, e Siarstic passou a ser uma prisioneira desta caverna. A alma do felino nunca descansará enquanto Methuac estiver vivo. Como Siarstic ainda está em sua forma incorpórea, a maldição ainda está ativa, o que demonstra que Methuac não pereceu e pode estar ainda em posse da Chama Congelada. Siarstic afirma que Methuac possuía um “coração demoníaco” e que ele em fuga só poderia ter seguido uma antiga trilha secreta para o leste, até o lendário Vale do Mamute Perdido.
- Após tratar nossos ferimentos em batalha, Talazia descobre um mapa de navegação, detalhadamente encrustrado nas paredes, indicando o caminho secreto para o Vale do Mamute Perdido. A pintura indicava um mamute seguindo uma rota de estrelas. Descansamos na gruta para registrar o mapa, descrevendo a rota alternativa Ethgir.
- Nos despedimos de Siarstic, que desoladamente deitou-se próxima ao antigo altar e desaparece. Voltamos para o acampamento da tribo dos Presas Quebradas. Contamos sobre tudo o que descobrimos para Letswa e Argakoa, que são convencidos e aceitam partir com toda tribo em viagem pela nova rota para o leste. O clima e o terreno serão bem mais desafiadores do que nas planícies que viajamos até agora, e os Mamutes Flamejantes ainda nos perseguem. Fizemos os preparativos e partimos na direção do Vale do Mamute Perdido. A viagem em busca da Chama Congelada agora tem um objetivo concreto e um alvo a ser encontrado.
Terras Inexploradas
- Seguimos em viagem pela nova rota que descobrimos através de Siarstic, nunca antes atravessada pela tribo, em busca de Methuac e da Chama Congelada. Viajamos por vários dias ao sul, por entre uma firme cordilheira. No fim do 7º dia, Yongul usa sua sensitividade e encontra um esquadrão desgarrado dos Mamutes Flamejantes, que nos atacam em meio a uma tempestade de neve. Após uma curta batalha os derrotamos, e concluímos que eles eram batedores adiantados buscando por nossa localização. Nos recuperamos através da estranha magia primal de Yongul e seguimos viagem.
- Em uma das colinas que a tribo cruzou, avistamos ao longe uma formação artificial de rochas, muito similar as estruturas mágicas que encontramos anteriormente. Decidimos investigar para eliminar quaisquer ameaças à tribo. A formação tinha uma disposição incomum fixada em uma elevação, formando um “sorriso” alinhado. Ali, encontramos outro dos mágicos minerais Apakku: quando o interpretamos, o mapa na estrutura nos indica atalhos no relevo da região {hexágonos secretos revelados}.
- Enquanto investigávamos a posição do Apakku, um irritado Glyptodon emerge do chão e nos ataca por invadirmos seu território. Ele foca seus ataques em Raigon que é bastante ferido, mas o vencemos e coletamos sua carne.
- Ainda próximos do Apakku, ao entrarmos em uma caverna próxima, dois seres fantasmagóricos nos abordam e pedem para selarmos um “túmulo” bastante fétido. Yongul manda chamar Felpudo, nosso seguidor feérico, que consegue manipular as rochas para selar a área. Yongul recebe uma inspiração espiritual por ter comandado esse feito {Dádiva Menor de Sarenrae}.
- Continuamos viagem e seguimos para a primeira indicação do Apakku até um possível tesouro. Encontramos um aparato no tronco de uma árvore que tinha uma runa de proteção que protegia seu conteúdo. Clive consegue desfazer a proteção mágica e encontramos {Incensos Raros (40 PO)}, {Cajado de Cura x1}, {Pergaminho do Ritual de Consagrar} e {Imagem de Marfim de Pharasma x3}.
- Seguimos então para a segunda área oculta indicada pelo Apakku, em uma floresta isolada um pouco ao norte. Ali muitas criaturas pequenas se movimentavam desordenadamente. Entramos cautelosos na floresta.
A Descoberta de um Vale Perdido
- Ao adentrarmos a floresta indicada pelo Apakku, havia muito barulho de movimentação rápida. De trás dos arbustos, uma pequena criatura feérica de corpo inteiramente vegetal nos cumprimenta sem cerimônias. Ele e seus pares pedem por ajuda, alguém está os caçando e roubando suas frutas na mata próxima. Um ser da espécie quickling surge de repente e diz para não acreditarmos nas criaturas-planta. Sabendo que os quicklings são de natureza dissimulada, não acreditamos neles. Resolvemos uma disputa de território entre as criaturas somente com diplomacia (e intimidação). As criaturas nos deixam {Twigjack Sack x2} como recompensa.
- Seguindo viagem, próximo às margens de um rio, encontramos uma homem amarrado a uma pedra íngreme, com a pele totalmente chamuscada pelo sol. Clive o regenera, ele diz que seu nome é Aklep e que seu antigo líder Pakano nos odeia. Ivarsa é a líder dos Mamutes Flamejantes e recrutou Pakano para tentar impedir nossa busca pela Chama Congelada. Kôva dá orientações a ele, Aklep muda seu nome para Kapanu e se junta a nossa tribo como um novo seguidor, do tipo caçador.
- Quando tivemos que atravessar o leito do rio para prosseguir, cruzamos uma enorme formação rochosa, que abrigava um acampamento de mais Mamutes Flamejantes. Eles percebem nossa movimentação e atacam diretamente. Yongul provoca uma magia necrótica que inflige grandes danos aos oponentes. Eles não têm chance contra nós e em seu acampamento não encontramos nada relevante.
Uma Luta para Seguir Adiante
- Iniciamos o combate contra Pakano e seus asseclas dos Mamutes Flamejantes para impedir a grande avalanche. Eles não têm chance contra nossa tática de combate: Pakano é eliminado pela espada de Clive. Finalmente recuperamos nossa lança mágica roubada pelo jovem traidor. Sem termos tempo de celebrar, abomináveis gigantes aparecem de súbito, forçando a queda da avalanche. Eles lançam grandes pedras sobre as paredes da montanha. Não tivemos escolha a não ser correr por nossas vidas até o outro lado da passagem estreita. Por sorte, toda tribo consegue sobreviver a fuga das montanhas geladas.
- O caminho por entre as montanhas que seguia ao Vale do Mamute Perdido agora está selado. Não sabemos quem eram as figuras gigantes que terminaram o serviço de Pakano. No único caminho que agora nos resta, chegamos a um longo túnel com afiadas estalactites. Nosso grupo decidiu fazer o de praxe, seguindo para averiguar a segurança do caminho para o restante da tribo, que agora pareciam bastante assustados.
- Próximos a duas carcaças de smilodons, somos avistados por pequenas criaturas ínferas. Uma delas surpreende Raigon que cheirava uma das carcaças, e o domina mentalmente com sua magia. Para que o parceiro descontrolado não atacasse os aliados, Talazia se interpõe, oferecendo seu braço para que ele morda. Yongul é imobilizado e recebe grandes danos de um poder necrótico, mas Clive o restaura com o poder da Irmã Brasa. Cercamos os dois diabretes e finalmente os derrotamos. As carcaças de smilodon estavam com o couro e as presas quase intactas, Talazia as recolhe para utilizar futuramente.
- Averiguando por novas possíveis rotas de passagem no túnel, descobrimos longos corredores naturais. Clive encontra algumas pinturas rupestres que indicam que em um local enclausurado havia um templo à deusa da feritilidade Fandarra. Clive e Talazia localizam uma passagem para uma óbvia saída, mas para nosso espanto um imenso dragão voa bem próximo a ela. Uma voz feminina tenta calar nossa discussão: uma halfling chamada Varen estava fazendo uma batedura dentro da caverna. Ela desconversa seus verdadeiros motivos, mas nos alerta sobre o grande lagarto branco Venexus que vive por ali, e sobre a tribo de tiranos Ashen, dominadores do Vale do Mamute Sombrio e que veneram o dragão. Ela nos dá uma arma como voto de confiança e se despede de nós, nos avisando haver uma coleção de monstros dentro desta gruta.
- Resolvemos voltar até a posição da tribo para descansar e reestocar suprimentos antes de continuar a exploração. Avisamos Argakoa e Wipakoa dos problemas com Venexus e da nova tribo inimiga, deixando-as estarrecidas. Em uma pequena passagem, encontramos uma ossada de mamutes, que continha alguns tesouros de oferenda. Outro corredor ligava a uma passagem com um óleo inflamável nas paredes, repleta de dejetos de morcegos-vampiros. Kova prepara uma provocação sonora e lança um raio de fogo que incendeia a passagem, trazendo um grupo dos morcegos para fora. Sacrificamos os animais enquanto estavam inquietos pelas labaredas, e avistamos cautelosos as profundezas seguintes da gruta.
A Aguardada Vingança
- Com a tribo dos Presas agora estacionados nas Cavernas da Calamidade, decidimos explorar o Vale do Mamute Perdido, com o objetivo final de encontrar o ladrão Methuac. Fizemos as ultimas compras de suprimentos e armas antes de nos despedirmos de Argakoa e dos demais, pois é possível que não nos vejamos por um longo tempo. Seguimos uma trilha que parecia já ter sido explorada na planície mais próxima. No caminho encontramos pegadas de um pequenino, que seguiam para as montanhas do norte. Nos recordamos da rastreadora Varen que conhecemos nas cavernas, então resolvemos seguir seus rastros. Encontramos ao fim de um longo trecho montanhoso uma cabana de pau-a-pique, onde a própria caçadora estava aguardando por algo.
- Ao dividirmos um ensopado, Varen nos fala outra vez de seu irmão assassinado. Depois de argumentarmos muito, ela finalmente aceita nossa ajuda para derrotar a “criatura quadrúpede de três cabeças” que o matou. Varen estava nas montanhas em seu encalço há muitos meses, próxima ao seu covil, e agora confiante ela decide nos levar até lá.
- Emocionada por realizar sua vingança, Varen decide se juntar a nossa tribo. Dentro do covil ela encontra o pingente que pertencia ao seu irmão, mantida como espólio pela quimera. Mesmo exaustos e feridos, nos encontramos satisfeitos pela caça bem sucedida, e agora descansamos sobre o antigo território da monstruosidade.
- Quando chegamos de fronte a uma larga caverna, a tal criatura não parecia desatenta: ela percebe a presença de Talazia quando ela se aproxima para investigar. Decidimos aguardar até que a criatura decidisse sair de sua toca para ataca-la, plano que acaba por se realizar. Uma criatura grande e horrenda, um misto de dragão, urso e lobo avança sobre nós e sopra uma baforada gélida que nos atinge em cheio. Um árduo combate se inicia, e o campo de batalha é tomado por gelo, magia e sangue. Vencemos a criatura com grande dificuldade e celebramos a vitória sobre seu corpo.
O Chamado dos Espíritos Anciões
- Depois de muitas sequencias desesperadas de ataques, golpes ao vento e chuvas de pedras mortais, vencemos o combate contra as aparições, que se utilizaram muito bem de sua invisibilidade. Sangue cobre o campo de batalha enquanto vagarosamente nos recompomos.
- Yongul saiu bastante abalado do combate, que aconteceu sobre um antigo lugar ritualístico, começando a falar sozinho. Os espíritos antigos que o acompanham agora se comunicam diretamente com ele. O animista ouve deles que existirá um novo representante como seu substituto nessa missão. Conforme seu guia lhe orienta, Yongul nos dá um anel mágico de detecção espiritual [Spiritsight Ring] e anuncia que deverá ficar recluso em uma caverna próxima, para compreender as suas mensagens espirituais. O animista Yongul deixa de ser parte dos Presas Quebradas, nos desejando boa sorte na busca pela Chama Congelada. Todos expressam a falta que ele fará, mas respeitam sua decisão.
- A lutadora impetuosa Malaika (Aiuvarin Guerreira), membra dos Presas desde jovem, foi rapidamente enviada por Argakoa até nós depois de terminar seu treinamento. Argakoa pressentiu de alguma forma que precisaríamos de ajuda, talvez sendo também influenciada espiritualmente. A provocadora garota diz ser bastante forte e capaz, passando a acompanhar o grupo na exploração do perigoso território do Vale do Mamute Perdido.
- Agora com a companhia energética de Malaika, seguimos na trilha mais óbvia ao sul. Passamos por uma clareira de floresta que indicava ter sido destruída pela rajada congelante de um dragão. O grupo discute a presença de Venexus aqui e sua ligação com a tribo Ashen, talvez seja possível persuadir com os seus membros não tão fiéis do dragão. Prosseguimos circulando o local destruído.
- No caminho adiante pelas colinas, encontramos um enorme e impressionante carvalho. Ali três humanoides discutiam em voz alta, um aiuvarin, uma humana e um kitsune. Eles pareciam estar brigando para ver quem “entraria na árvore”. Kôva reconhece o símbolo dos Cavaleiros Mendevianos em suas armaduras. O bardo se apresenta como antigo membro de sua ordem, os Cavaleiros passam a chama-lo de “capitão” e nos pedem ajuda.
- Os Cavaleiros dizem que há uma assombração na árvore lhes causando muitos problemas, e pedem nossa ajuda para eliminá-la. No entanto, suas vozes entregam que a “assombração” era somente um grupo de Leshies pregando uma peça, ajudados pela Dríade da grande árvore. A Dríade reconhece nossas intenções sinceras, e pede para que a ajudemos a estabelecer contato com o seu Dríade irmão, avatar de outra grande árvore depois da montanha, que está há muito tempo em silêncio. Ela nos oferece uma recompensa para lhe dar notícias sobre ele, no que concordamos em ajudar a Dríade. Os Mendevianos então se voluntariam para nos levar até seu acampamento, que aceitamos por estar dentro de nossa rota.
- Quando chegamos no acampamento dos Mendevianos, muitos deles estavam reunidos e bem equipados. Somos apresentados ao seu líder, um anão chamado Montgrim. Ele diz que alguns demônios avançaram demais depois da Ferida do Mundo, e eles vieram ao seu encalço aqui no Vale do Mamute Perdido. No processo, os Medevianos descobriram que existem alguns necromantes malignos que invadiram o território ao leste, e um ninho de criaturas dracônicas ao oeste que podem representar perigo. Concordamos em ajuda-los não só a pedido de Kôva, como também para defender o possível caminho que a tribo tomará no Vale.
- Decidimos ir primeiro ao oeste em busca dos monstros dracônicos, depois de dois dias chegamos em sua localização. Um entreposto dos Cavaleiros Mendevianos nos aguardava, nos indicando a entrada do covil dos monstros. Uma estranha e massiva estátua se encontrava ali de maneira inexplicável protegendo a entrada. De repente, o som de criaturas rastejantes vem em nosso encalço, nos dando pouco tempo para reagir.
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